domingo, 30 de agosto de 2009

Aula 31 de Agosto e 01 de Setembro


Aula Sala 505_Análise de Conversação


Violência no Recife

O Mapa da Violência



SÃO PAULO - A maioria dos homicídios se concentra em apenas 10% dos municípios do País. De acordo com estudo divulgado nesta terça-feira pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), 71,8% dos homicídios no Brasil concentram-se em apenas 556 cidades. Entre 1994 e 2004, o número total de homicídios passou de 32.603 para 48.374, um aumento de 48,4%. No mesmo período, a população brasileira cresceu 16,5%.

Leia a íntegra do relatório
Jornal de Debates: Qual a solução para a violência nas cidades?



São Paulo foi o único Estado do Brasil que conseguiu reduzir os índices de violência nos últimos cinco anos, aponta o estudo. A pesquisa mostra que a criação do Fórum Metropolitano de Segurança Pública, há seis anos, e a conseqüente integração de 39 prefeituras municipais com a Secretaria Executiva do Instituto São Paulo Contra a Violência foram preponderantes para a redução das taxas de agressão.

Pernambuco, Espírito Santo e Rio de Janeiro têm as piores taxas, com cerca de 50 homicídios a cada 100 mil habitantes. Já Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte e Santa Catarina apresentam taxas em torno de 11 ou 12 homicídios a cada 100 mil, isto é, quase cinco vezes menos homicídios que os Estados mais violentos.

Interior do Brasil

Os municípios do interior do País são os que mais registram mortes violentas. A região com maior concentração é a Centro-Oeste. Das 10 cidades com as maiores taxas de mortalidade por homicídio, seis encontram-se nesta região. Destas, quatro estão no Mato Grosso.

De acordo com o mapa, os índices de morte têm aumentado nos pequenos pequenos municípios do interior do País porque a industrialização tardia permite somente agora que surjam novos pólos econômicos. Nas grandes cidades, em média, a taxa de violência está estagnada.

O levantamento, realizado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, revela que proporcionalmente, a maior taxa de mortalidade do País, em 2004, foi a de Colniza, cidade do interior do Estado do Mato Grosso, com população de 12,4 mil habitantes. Enquanto o Brasil registrou, naquele ano, 27,2 homicídios por 100 mil habitantes, em Colniza o registro chegou a 165,3 óbitos por 100 mil habitantes.

A segunda e terceira posições em índices de violência também são ocupadas pela região Centro-Oeste: o município de Juruena, em Mato Grosso, possui média de 137,8 homicídios a cada 100 mil habitantes, e Coronel Sapucaí, em Mato Grosso do Sul, registra 116,4 homicídios por 100 mil habitantes. Serra, no Espírito Santo, e São José do Xingu, também em Mato Grosso, aparecem nas posições seguintes.

Com uma taxa total de 27 homicídios em 100 mil habitantes, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking dos países mais violentos, melhor que a Colômbia e com taxas semelhantes às da Rússia e da Venezuela. As taxas de homicídio de 2004 são até 40 vezes superiores às taxas da Inglaterra, França, Alemanha, Áustria, Japão e Egito.

Terras de ninguém

'Trata-se de cidades que são terra de ninguém, com enormes conflitos pela terra, com os índios, com o desmatamento e a apropriação ilegal de áreas. São regiões muito afastadas, de difícil acesso, onde há ausência de políticas e do poder público', disse o autor do relatório, Julio Jacobo Waiselfisz.

Segundo o pesquisador, o Brasil passa por um 'processo de reconfiguração espacial da criminalidade', caracterizado pela interiorização da violência. Waiselfisz, para quem a violência no país chegou 'a limites insuportáveis', afirmou que, entre as capitais, a cidade com maior taxa média de homicídios foi Recife.

Jovens

O "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros" traz outra constatação preocupante: as vítimas mais comuns dos homicídios são jovens, sendo a maioria negros do sexo masculino. O estudo foi elaborado com base nos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.

O mapa indica que a criminalidade cuja vítima são os jovens chega a cifras astronômicas quando comparada às registradas em países desenvolvidos. Entre 1994 e 2004, o número de assassinatos cujas vítimas tinham entre 15 e 24 anos cresceu aproximadamente 64%, o que corresponde a mais de 100 vezes o número de assassinatos de jovens na Áustria e no Japão.

O número de mortes é utilizado pelo estudo como termômetro da violência, já que a maioria das mortes é registrada oficialmente. De acordo com uma pesquisa realizada no Distrito Federal em 1998, só 6,4% dos jovens fazem denúncias à polícia sobre violência física. Apenas 4% dos furtos ou assaltos são registrados e, nos casos de violência no trânsito, 15%.

Violência no trânsito

Outro tema abordado no estudo são as mortes por acidentes de trânsito. No período avaliado (1994-2004), constatou-se um aumento de 20,8% nos óbitos por esta causa. No entanto, houve queda generalizada nas taxas de mortalidade em todas as faixas etárias, com exceção para a que vai dos 20 aos 30 anos. Assim como nos homicídios, os homens são as principais vítimas dos acidentes de trânsito.

Fonte: Site IG_Último Segundo

Documento_Estrelas Radiosas

Documento_Era Vargas

Aula 28 de Agosto

Aula de Hoje_ Sala 507_

Fechamanto dos Spots
Produção do Roteiro

Terça-Feira_01 de setembro_ Sala 505_ Análise de Conversação
Tema: Violência no Recife
Sexta-Feira_04 de setembro_ Sala 507 - Produção da Pesquisa Rádio Ao Prova Prática - Sala 505 - Análise de Conversação - 29 de setembro

Projeto Cobertura Mercado de São José - 19 de setembro
















Debate e Entrega do Texto Reflexivo - Livro Sobre Entrevistas _Stela Caputo_ 02 de Outubro_ sala 407

Entrega do texto de Pesquisa do Projeto Rádio Ao vivo_ 06 de Outubro


Distribuição dos Textos: Rádio/Técnica


Verbos Declaratórios


A Entrevista_01


Escala de Gravação_ Spots

1º Terça-Feira_08 de setembro_ Regina
2º Terça -Feria- 08 de setembro_Pedro

3º Terça-Feira_ 15 de setembro_Helder
4º Terça-Feira_15 de setembro_ Thereza

Documento_A Era de Ouro

Documento_Angela Maria

Modelo_Roteiro_Radioteatro

Universidade Católica de Pernambuco
Rádio I
Professor: Vlaudimir Salvador
Projeto Rádio Ao Vivo
_______________________________________________________________
TEC: VINHETA DE ABERTURA (MÚSICA DE BREGA – BANDA NÊGA DO BABADO)

LOC1 (NARRADOR): ERA UMA VEZ UMA MENINA QUE SE CHAMAVA CHAPEUZINHO VERMELHO. ELA MORAVA NA PERIFERIA DO RECIFE, NO BAIRRO DO IBURA. SUA MÃE ERA EMPREGADA DOMÉSTICA E A SITUAÇÃO FINANCEIRA SEMPRE FOI MUITO DIFÍCIL NA CASA DE CHAPEUZINHO. ENTÃO A MENINA DECIDIU AJUDAR A MÃE E PASSOU A VENDER PRODUTOS DA AVON. CHAPEUZINHO ERA UMA PESSOA SIMPÁTICA, EXTROVERTIDA E CONHECIDA NA REGIÃO COMO BOA VENDEDORA E TAMBÉM COMO BOA COBRADORA.

TEC: SOM DE TELEFONE TOCANDO

LOC2 (CHAPEUZINHO): ALÔ, BRANCA DE NEVE TÁ AÍ TÁ?

LOC3 (BRANCA DE NEVE): OI, SOU EU MULHER!




LOC2 (CHAPEUZINHO): OLHA TEUS PRODUTOS CHEGARAM, MAS NÃO SEI SE TU LEMBRA QUE TA FALTANDO 15 REAIS DO MÊS PASSADO. POSSO PASSAR AÍ HOJE DE TARDE PRA PEGAR O DINHEIRO?

LOC3 (BRANCA DE NEVE): EITA MULHER... EU VOU FALAR COM O MEU MARIDO, VÊ SE ELE TEM ALGUM DINHEIRO PORQUE A BRUXA DA MINHA PATROA AINDA NÃO ME PAGOU ESSE MÊS.

LOC2 (CHAPEUZINHO): OXE! TU DÁ UM JEITO AÍ VISSE? QUANDO EU FOR PRA CASA DE VÓ EU PASSO AÍ QUE É CAMINHO, TÁ BOM?

LOC3 (BRANCA DE NEVE): TÁ CERTO!

LOC1 (NARRADOR): CHAPEUZINHO SE ARRUMOU E QUANDO ESTAVA SAINDO SUA MÃE A CHAMOU

LOC4 (MÃE): MINHA FILHA, SUA AVÓ TELEFONOU PERGUNTANDO SE OS CREMES QUE ELA ENCOMENDOU CHEGARAM.

LOC2 (CHAPEUZINHO): AH! CHEGARAM SIM! E VÓ TÁ FICANDO DOIDA É? EU DISSE A ELA QUE TODO DIA 30 CHEGAM AS COISAS, OXE! EU VOU PASSAR NA CASA DAS MENINAS PRA ENTREGAR OS PRODUTOS E VOU PRA CASA DE VÓ



LOC4 (MÃE): DÁ UMA LIGADINHA PRA ELA

LOC2 (CHAPEUZINHO): TÁ BOM, NO CAMINHO EU DOU TOQUE NO CELULAR DELA. TÔ INDO VISSE MÃE!

LOC4 (MÃE): OLHA MENINA, TU TOMA CUIDADO QUE EU TAVA VENDO CARDINOT AGORA E ELE DISSE QUE TEM UM TAL DE LOBO MAL POR ESSAS BANDAS, ATACANDO O POVO PELO MEIO DA RUA! FIQUEI PASSADA!

LOC2 (CHAPEUZINHO): EITA MAINHA, MAS A SENHORA É BESTA! ACREDITA EM TUDO QUE APARECE NA TELEVISÃO. VOU EMBORA VISSE? TO AVEXADA!

LOC4 (MÃE): SIM, MAS QUANDO CHEGAR VAI ME AJUDAR VIU? A PIA TÁ CHEIA DE PANELA

LOC2 (CHAPEUZINHO): TÁ BOM, TÁ BOM...VAI COMEÇAR!
TEC: SOM DE PORTA BATENDO

LOC2 (CHAPEUZINHO): MAS QUE LADAINHA! MÃE QUANDO COMEÇA... VOU NESSA ENTREGAR MINHAS COISAS, GANHAR MEU DINHEIRINHO. NÉ POSSÍVEL QUE DESSA VEZ EU NÃO TENHA DINHEIRO PRA IR VER NÊGA DO BABADO, MANCHA DE BATOM E VÍCIO LOUCO NO GRANDE ENCONTRO DO BREGA, LÁ NO CORDEIRO.
LOC1 (NARRADOR): A GAROTA SAIU CAMINHANDO E PAROU NA CASA DA PRIMEIRA CLIENTE, SUA VIZINHA E QUE TEM UMA FAMA DE CALOTEIRA, A BRANCA DE NEVE.
TEC: SOM DE CAMPAINHA

LOC1 (NARRADOR): ABRE A PORTA A BRANCA DE NEVE QUE NÃO ESTAVA MAIS TÃO BRANCA ASSIM... CHAPEUZINHO DEU UM GRITO QUANDO VIU SUA AMIGA

LOC2 (CHAPEUZINHO): O QUE FOI ISSO MENINA?

LOC3 (BRANCA DE NEVE): MENINA, A FAMÍLIA DE ZÉ, MEU MARIDO, VEIO PRA CÁ ONTEM E EU FIQUEI COM MINHAS CUNHADAS LÁ NA LAJE, TOMANDO UM SOLZINHO. PRONTO FIQUEI DESSE JEITO (RISOS)

LOC2 (CHAPEUZINHO): TU É MUITO PIRANGUEIRA MULHER! PORQUE NÃO COMPRASSE UM PROTETORZINHO HEIN? MÊS QUE VEM TU ME DAVA

LOC3 (BRANCA DE NEVE): OXE! TÔ TÃO LISA MULHER E TAMBÉM JÁ TÔ TE DEVENDO QUE SÓ...

LOC2 (CHAPEUZINHO): É NÉ FOFA? ME DÁ LOGO MEU DINHEIRO QUE EU TENHO UM MONTE DE COISA PRA FAZER.

LOC3 (BRANCA DE NEVE): PRONTO TÁ AQUI!

LOC2 (CHAPEUZINHO): ÓTIMO! TÁ AÍ OS BATONS QUE VOCÊ PEDIU. AGORA JÁ VOU QUE VÓ TÁ NUM APERREIO SÓ POR CAUSA DOS CREMES DELA. TU SABE AQUELA VÉIA COMO É...

LOC3 (BRANCA DE NEVE): E EU NUM SEI... DONA LÊDA NUM SE ACANHA MESMO, SÓ QUER SER A BOYZINHA (RISOS).

LOC1 (NARRADOR): CHAPEUZINHO SE DESPEDE E SAI APRESSADA. PASSA NA CASA DE RAPUNZEL, ENTREGA O SHAMPOO PARA ACELERAR O CRESCIMENTO DO CABELO E SAI RAPIDAMENTE. NO MEIO DO CAMINHO PARA A CASA DA SUA AVÓ CHAPEUZINHO PRECISA ENTRAR NUMA RUA BEM ESQUISITA, COMO DIZEM OS MORADORES DA ÁREA. ELA CAMINHAVA TRANQUILA, CANTANDO UMA MÚSICA DE BREGA QUANDO PASSA PELA SUA FRENTE UM VULTO PRETO E ELA SE ASSUSTOU.

LOC2 (CHAPEUZINHO): QUE DANADO É ISSO?

LOC1 (NARRADOR): O VULTO SE APROXIMA E OS DOIS DÃO UM GRITO. (ASSUSTADOS)





LOC1 (NARRADOR): NÃO É QUE SUA MÃE TINHA RAZÃO, CARDINOT NÃO TAVA MENTINDO, TINHA UM LOBO NA SUA FRENTE E ELA COMEÇOU A ENTRAR EM DESESPERO. QUANDO O LOBO ABRIU A BOCA E COMEÇOU A FALAR, A MENINA FOI SE ACALMANDO. NÃO ERA BEM ELA QUE ELE ESTAVA PROCURANDO.

LOC1 (NARRADOR): O LOBO PENSA

LOC5 (LOBO) AI MEU DEUS, NÃO ACREDITO QUE O AUTOR DESSA HISTÓRIA FEZ ISSO COMIGO. É ATRÁS DESSA MULHER QUE EU VOU ETR QUE CORRER?

LOC1 (NARRADOR): TRANSTORNADA E SEM ENTENDER NADA, CHAPEUZINHO NÃO VIU OUTRA SOLUÇÃO SENÃO SAIR CORRENDO DALI. O LOBO SÓ TEVE TEMPO DE PERGUNTAR PARA ONDE ELA ESTAVA INDO E A MENINA NÃO RESPONDEU. SÓ QUE ELA NÃO PERCEBEU QUE DEIXOU CAIR O PAPEL EM QUE ANOTOU OS PEDIDOS DA AVÓ E O TELEFONE DELA PRA LIGAR NO CAMINHO. CHAPEUZINHO ESTAVA TÃO ASSUSTADA E COM TANTO MEDO QUE NEM SE LEMBROU DE LIGAR PARA AVISAR QUE ESTAVA CHEGANDO NA CASA DA AVÓ, MAS O LOBO FOI ESPERTO E LIGOU PARA O 102 E PEDIU O ENDEREÇO DE DONA LÊDA

TEC: SOM DE TELEFONE CHAMANDO
LOC 5 (LOBO) ALÔ? QUERIDA VOCÊ PODE ME DAR O ENDEREÇO DE LEDA CRISTINA. O NÚMERO DO TELEFONE DELA É 3-3-6-9-3-3-6-9

LOC 1 (NARRADOR): NA VERDADE O LOBO QUERIA MESMO É FALAR COM A AVÓ DE CHAPEUZINHO, JÁ QUE A VELHA ESTAVA CONSERVADÍSSIMA PARA OS OITENTA ANOS QUE TINHA E CLARO QUE O LOBO NÃO PODERIA PERDER ESSAS DICAS DE BELEZA. CHAPEUZINHO CHEGOU NA CASA DA AVÓ COMPLETAMENTE ATORDOADA, SEM ENTENDER NADA DO QUE TINHA ACONTECIDO E COMEÇOU A TOCAR NA CAMPAINHA DESESPERADAMENTE.

TEC: SOM DE CAMPAINHA VÁRIAS VEZES

LOC1 (NARRADOR): NESSE MOMENTO O LOBO JÁ ESTAVA DEITADO NA CAMA DE DONA LÊDA. OS DOIS JÁ TINHAM CONVERSADO BASTANTE E A VELHA ESTAVA TOMANDO BANHO PARA IREM JUNTOS AO CABELEIREIRO. ENQUANTO ISSO O LOBO DECIDIU PROVAR OS CREMES E MAQUIAGENS DA AVÓ DE CHAPEUZINHO E TERMINOU SE DEITANDO PARA ESPERAR SUA NOVA AMIGA TERMINAR DE SE ARRUMAR. QUANDO O LOBO ABRIU A PORTA CHAPEUZINHO ESTAVA TÃO NERVOSA QUE NÃO PERCEBEU QUE QUEM ESTAVA ALI NÃO ERA SUA AVÓ, JÁ QUE ELE ESTAVA TÃO MAQUIADO QUANTO DONA LÊDA. QUANDO SE APROXIMOU, A MENINA COMEÇOU A PERCEBER QUE A AVÓ ESTAVA UM POUCO DIFERENTE.
LOC2 (CHAPEUZINHO): OXE VÓ! QUE OLHÃO DA PESTE É ESSE?

LOC1 (NARRADOR): O LOBO FICOU SEM GRAÇA DE DIZER A VERDADE E DECIDIU LEVAR A BRINCADEIRA ATÉ O FIM.

LOC5 (LOBO): É IMPRESSÃO TUA MENINA! TÁ DO MESMO TAMANHO DE SEMPRE.

LOC2 (CHAPEUZINHO): PERAÍ VÓ! ENTÃO QUE ORELHA DA MOLÉSTIA É ESSA?

LOC5 (LOBO): ORELHA? NADA MENINA! JÁ DISSE QUE TÁ TUDO NORMAL!

LOC2 (CHAPEUZINHO): TÁ BOM VOINHA! AGORA QUE A SENHORA FEZ ALGUMA COISA NESSA BOCA FEZ! NÉ POSSIVEL!

LOC5 (LOBO): POIS É! DESSA VEZ VOCÊ ACERTOU, EU REALMENTE DEI UMA MUDADA NA BOCA, COLOQUEI SILICONE!

LOC1 (NARRADOR): NESSA HORA O LOBO SE LEVANTA E CHAPEUZINHO PERCEBE QUE NÃO ERA SUA AVÓ QUE ESTAVA ALI DEITADA O TEMPO TODO. DESESPERADA, ELA SAIU CORRENDO PARA PEDIR AJUDA.

LOC5 (LOBO): OXE! ESSA MENINA TÁ DOIDA! A PESSOA NÃO PODE NEM BRINCAR.
LOC1 (NARRADOR): NESSE MOMENTO A AVÓ SAI DO BANHO

LOC6 (VOVÓ): PRONTO AMIGA! VAMOS PARA O NOSSO MOMENTO DE BELEZA?

LOC1 (NARRADOR): O LOBO FICOU TÃO EMPOLGADO QUE ESQUECEU DE CONTAR O EPISÓDIO PRA DONA LÊDA. QUANDO OS DOIS ESTAVAM NA PORTA, PRONTOS PARA SAIR ENTRA CHAPEUZINHO COM UM ENCANADOR QUE ESTAVA FAZENDO UM SERVIÇO NA CASA DO LADO. QUANDO O LOBO DEU DE CARA COM AQUELE HOMEM ALTO, BONITO E SENSUAL, FOI PAIXÃO A PRIMEIRA VISTA.

TEC: ENTRA MÚSICA ROMÂNTICA (“ESTOU APAIXONADO POR VOCÊ, MEU MAIO DESEJO É TE TER...”)

LOC1 (NARRADOR): COMEÇOU UMA CORRERIA, O LOBO CORRENDO ATRÁS DO ENCANADOR, A AVÓ CORRENDO ATRAS DE CHAPEUZINHO PARA EXPLICAR QUE TUDO NÃO PASSAVA DE UM MAL ENTENDIDO.

TEC: ENTRA MÚSICA DE BREGA (“VOU TE AGARRAR, VOU TE JOGAR NA CAMA...”) ATÉ PARAR A CORRERIA.

LOC1 (NARRADOR): FINALMENTE, DEPOIS DE MUITO BAFAFÁ, TUDO FICOU RESOLVIDO. O LOBO SE EXPLICOU E CHAPEUZINHO DEPOIS DE DAR UM BAILE NELE, AFINAL ELA TINHA TOMADO O MAIOR SUSTO, ENTENDEU TUDO. PARA COMPLETAR A FELICIDADE DE TODOS LIGARAM O RÁDIO PARA ESCUTAR UM BREGUINHA E DE REPENTE ESCUTAM O NOME DE DONA LÊDA
TEC: ENTRA LOCUTOR DE RÁDIO ANUNCIANDO DONA LÊDA COMO VENCEDORA DO SORTEIO DE TRÊS CONVITES PARA O GRANDE ENCONTRO DE BREGA DO CORDEIRO. TODOS SE ABRAÇAM E COMEÇAM A DANÇAR UM BREGA COM ENTUSIASMO
TEC: ENTRA MÚSICA DE BREGA (“NÃO DEIXE O BREGA MORRER”)

FIM

Modelo_Roteiro Spot

SPOT DE RÁDIO
HUMOR – COMERCIAL DE ASPIRADOR DE PÓ)

TEC: RODA TRILHA POLICIAL
SOBE 3” E VAI A BG

LOC 1: A CASA CAIU!!! É A POLÍCIA!!!!

TEC: RODA EFEITO DE PORTA SE ABRINDO

LOC 2: O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI???

LOC 1: RECEBEMOS UMA DENÚNCIA DE QUE AQUI NESTA CASA TEM PÓ!!!

LOC 2: PÓ???? QUE ABSURDO!!!!

LOC 1: ABSURDO NADA, SUA CASA TÁ TODA EMPOEIRADA, A MESA, O SOFÁ, A COZINHA...

TEC: RODA TRILHA POLICIAL
SOBE 3” E VAI A BG

LOC 3: AMIGA DONA DE CASA, NÃO PASSE POR ESSE SUFOCO, COMPRE HOJE MESMO O ASPIRADOR CHEIRA-PÓ, O ÚNICO CONTRA O TRÁFICO DE SUJEIRA

TEC: RODA VINHETA “ASPIRADORES CHEIRA-PÓ”

Documento_Dolores Duran

Documento_Cantoras do Rádio

Aula 27 de Agosto


Aula na sala 507_ turmas


Projeto RÁDIO AO VIVO

Estilos de Programas:

Radionovela
Rádio Humor
Rádio Infantil
Rádio Policia
Programa de Auditório
Radiojornalismo
Programas Especiais
Rádio Teatro
Rádio Esportivo
Rádio Publicidade
Rádio Musical
Rádio Comunitária
Programas Musicais

Etapas de Trabalho

1- Texto Base (Pesquisa)
2- Roteiro
3 - Produção
4_ Apresentação

Avaliação

Projeto Rádio ao Vivo - Julgamento das Apresentações

1. Ator Principal:
O ator principal pode ser justamente o protagonista da história, ou então o homem mais destacável de uma história de protagonista feminina . Os critérios de avaliação do ator incluem Interpretação, Leitura, Desempenho e Figurino.

2. Atriz Principal:
A atriz principal pode ser justamente a protagonista da história, ou então a mulher mais destacável de uma história de protagonista masculino . Os critérios de avaliação da atriz incluem Interpretação, Leitura, Desempenho e Figurino.

3. Ator Coadjuvante:
O ator coadjuvante é o que participa das apresentações das pequenas (figurantes) às destacáveis atuações (vilões,por exemplo), podendo ser incluídos, também, os atores dos comerciais. Os critérios de avaliação do ator coadjuvante incluem Interpretação, Leitura, Desempenho e Figurino.

4. Atriz Coadjuvante:
A atriz coadjuvante é a que participa das apresentações das pequenas (figurantes) às destacáveis atuações (vilãs,por exemplo), podendo ser incluídas, também, as atrizes dos comerciais. Os critérios de avaliação da atriz coadjuvante incluem Interpretação, Leitura, Desempenho e Figurino.

5. Apresentador(a)/ Narrador(a):
O apresentador pode ser o narrador de histórias dramáticas (radionovelas/radioteatro) ou informativas (rádio publicidade, radiojornalismo), bem como o animador dos programas de auditório. Os critérios de avaliação incluem interpretação, leitura, figurino, desempenho, carisma e interatividade com o público.

6. Cenários
Os critérios de julgamento são beleza, originalidade e aproximação da realidade

7. Figurinos
Os critérios de julgamento são beleza, originalidade e aproximação da realidade

8. Roteiro
O critério de julgamento é a originalidade/criatividade

9. Sonoplastia
Os critérios de julgamento são originalidade/criatividade, sincronismo com a apresentação e riqueza de efeitos

10. Comerciais
O critério de julgamento é a originalidade/criatividade

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Análise de Conversação

Os meninos do Recife

A rotina da guerra deve fazer das suas baixas vítimas rotineiras. Está certo, todos nos espantamos, nos indignamos, e com justiça nos levantamos contra um terrorismo que assalta uma escola. Os jornais gritam, com sobeja razão nos títulos, nas manchetes: "Barbárie!". Então sabemos que existem uns terroristas desalmados que adormecem bebês com tiros, que atiram nas costas de crianças que fogem do pesadelo, e que por isso são a causa de soldados invadirem a escola, com absoluto desprezo à vida dos reféns.

Está certo, esqueçamos Putin, que não negocia, pois é mais inflexível que a pedra. Está certo, contra terroristas, contra essas bestas, o terror do Estado, porque o governo é a ordem, e a ordem é o nosso último chão, nosso último sólido contra a anarquia.

Mas nos perdoem por favor o oportunismo. Segurem seus estômagos, suas gargantas, seus narizes sensíveis, sua reserva moral de bons cidadãos. Porque lhes digo:

As crianças de rua do Recife bem que precisavam de uns terroristas da Chechênia. Vamos, escrevam, e inscrevam, e repitam à náusea nas suas mentes: Os meninos de rua do Recife precisam de terroristas da Chechênia. Insatisfeitos? De novo, é só mais uma, até que acordem, porque o bom cidadão é o sal e a salvação: Os meninos do Recife precisam de terroristas. Quando acordarem, detenham-se, porque todas as manhãs os seus corpos enchem a paisagem das ruas e avenidas do Recife. Amontoam-se, pode-se dizer, como se enfileirados, tangidos pela ordem do acaso, organizados pela anarquia, dispostos que estão como cadáveres. E, se somos oportunista, saibam que não somos retórico, quando escrevemos "cadáveres". Saibam. Não andamos chutando seus corpos para ter a certeza de se alguns deles estão mortos. Se o fizéssemos, perderíamos a metáfora, embora ganhássemos o status de mensageiro da boa-nova, ao anunciar aos passantes, "este menino está morto". Não, o nosso desprazer estético é mais feroz. Dizemos como cadáveres, porque os meninos dormem, e sabemos que dormem porque estão imóveis, no chão, de bruços, ou com a cara para o sol, com a boca aberta. Dizemos como cadáveres porque há deles que dormem sem fechar os olhos: ficam a olhar vítreo para as marquises dos prédios, ao lado de floristas, íris à meia-lua. E assim postos, só nos ocorre a foto do cadáver de Che, sem camisa, abatido na Bolívia. A diferença é que são bem mais novos, e têm por causa causa nenhuma, além de uma urgente necessidade, de tóxicos, da comida de tóxicos, e do afeto que o tóxico dá.

As ruas, as avenidas onde jazem têm nomes poéticos, belos: da Aurora, do Sol, da Boa Vista. Mas essa poesia não lhes cola na pele, ou melhor, neles existe uma poesia que ninguém vê, até porque ninguém mesmo os vê. Eles são ratões e ratazanas pela madrugada, porque com eles se confundem ao sair das cavernas e das cloacas da cidade, no escuro da noite. Então eles são todos negros, na pele, ou na comum rejeição, ou no disfarce, na camuflagem dos animais que correm pelo asfalto da avenida. Ao amanhecer, jazem como defuntos, misturados a latas e papéis no chão, acumulados ao longo da noite. Durante o dia, estão em grupos, na primeira refeição, com o tubo de cola à boca, que aspiram, para melhor se tornarem voláteis. Então, mesmo em grupos, aos bandos, ninguém os vê, ou melhor, às vezes, sim, quando rondam como símios as bolsas, os relógios, em silêncio. Vêem-se sem serem vistos, assim como vemos no solo uma cratera, um obstáculo, ou grandes conjuntos de merda. As pessoas fazem a volta e tratam de assuntos mais sérios. Todos estão excessivamente acostumados àqueles atores figurantes, de cenário. Atorezinhos que nem falam, porque estão em porre de sonho, delirantes, com a voz trôpega, plenos da anestesia que a cola dá. De repente, alguns deles, os mais sóbrios (e é interessante a relação da curva da sua embriaguez com a curva de suas ações), de repente, os que podem, saltam para a traseira de um carro coletivo. Então se transformam em mamíferos alados, em morcegos, que adoram assustar, que gostam de ser vistos como à beira da morte, nos testes que os motoristas fazem, ao frear e acelerar, e a fazer voltas velozes, para ver se os morcegos se estendem ao solo. Ainda assim se vêem sem serem vistos, porque só nos metem repulsa.

Mas não a todos. Olhando-os bem, pode-se perceber que despertam o amor e a compaixão em algumas almas caridosas. Olhando-os detidamente, às sete da manhã, como quem faz um exame de corpo de delito, podem-se ver os traços deixados pelo coração da melhor gente cidadã. Esses meninos imóveis, a ressonar, têm roupas de griffe. Sim, identificam-se claramente bermudas, camisas com etiquetas que são uma distinção em outros corpos nos shoppings. Roupas sujas, cheias de grude, é verdade, mas roupas caras, e isto é o que importa. Ao vê-los assim, no desprezo da cidade, ficamos a imaginar o impulso que move o coração da gente que somente lhes quer o bem. Disseram-se, uma noite, ao chamamento de instituições religiosas, ao clamor de "olha o teu irmão", ao imperativo de que Deus também pode estar naqueles meninos de rua: "eu tenho tantas roupas no meu guarda-roupa, eu tenho tantas coisas que não mais uso, bem que poderia vestir um negrinho daqueles com uma das minhas roupas", e mais adiante, numa iluminação que não desmerece Buda: "Por que somente doar o ruim? A doação, para ser boa, tem que ser feita com o melhor da gente". E não resistiram ao impulso, que, como todo bom impulso, sempre é muito generoso. E haja rejeitados com roupinhas de griffe. Não fosse por um detalhe, estariam prontos, os negrinhos e os misturados a eles, a saírem numa escola de samba, com muito garbo, na ala dos meninos de rua que recebem a caridade do shopping.

O detalhe, que os unifica nas mais variadas tendências da moda, é muito estranho. Todos estão descalços. Todos. Deve haver uma lei que impeça os corações caridosos de descerem até os sapatos. Já não digo sapatos, mas qualquer calçado, qualquer um, para isto deve haver algum impedimento. Não queremos crer que a generosidade do cidadão recue diante do preço relativo de um par de tênis. Até porque o preço relativo dos céus é bem mais alto. Ou será que a gente mais cristã, quando vê os meninos, não lhes vai com a vista até os pés? Ou será que acham, os corações em boa fé, que andar descalço pelas ruas seja uma festa? Talvez a moral cristã se preocupe com a nudez, do sexo para os ombros. Talvez. Ou talvez, quem sabe, os meninos recebam tênis, sapatos, sandálias, e os atirem com desprezo ao lixo, ou às águas do Capibaribe, que por ser um belo rio, gosta de andar calçado. Ou talvez os sapatos sejam um bem supérfluo, para os pés dos meninos de rua. Assim como os bonés, porque neles não se vêem bonés à cabeça, como é costume nos seus irmãos caridosos, da mesma idade. Ou talvez os sapatos sejam trocados por cola, de sapateiro, como nos garantiu um senhor sensato e educado. "Vivem de cola". O que faz sentido. Para que sola nos pés, se a cola de sapateiro que usam é somente para colar a sua felicidade?

A um deles, ontem, perguntei a idade. "Onze anos", ele me disse. E eu, com minhas exatidões burras, de classe média: "Vai fazer, ou já fez?" . Silêncio. Eu insisti, crente de que não havia sido entendido. "Você faz anos em que mês?". Então ele me ensinou, antes de correr até a esquina:

- Eu não tenho aniversário.

Ah, por favor não nos perguntem por que era bom que esses meninos do Recife sofressem um atentado terrorista.

Texto: Urariano Mota
La Insignia. Brasil, setembro de 2004.

Aulas 24 e 25 de Agosto


Debates de EstúdioAnálise de conversação
- Iniciativa/participação
- Organização de Idéias (Coesão e coerência no diálogo)
- Vocabulário (conhecimento lingüístico)
- Conteúdo Informativo

Para Saber Mais:
abong.org.br : (endereço de várias ongs pernambucanas que trabalham com menino de rua)
casadepassagem.org.br

Aula 21 de Agosto


Aula na sala 507
Projeto RÁDIO AO VIVO

Estilos de Programas:

Radionovela
Rádio Humor
Rádio Infantil
Rádio Policia
Programa de Auditório
Radiojornalismo
Programas Especiais
Rádio Teatro
Rádio Esportivo
Rádio Publicidade
Rádio Musical
Rádio Comunitária
Programas Musicais

Etapas de Trabalho

1- Texto Base (Pesquisa)
2- Roteiro
3 - Produção
4_ Apresentação

Avaliação

Projeto Rádio ao Vivo - Julgamento das Apresentações

1. Ator Principal:
O ator principal pode ser justamente o protagonista da história, ou então o homem mais destacável de uma história de protagonista feminina . Os critérios de avaliação do ator incluem Interpretação, Leitura, Desempenho e Figurino.

2. Atriz Principal:
A atriz principal pode ser justamente a protagonista da história, ou então a mulher mais destacável de uma história de protagonista masculino . Os critérios de avaliação da atriz incluem Interpretação, Leitura, Desempenho e Figurino.

3. Ator Coadjuvante:
O ator coadjuvante é o que participa das apresentações das pequenas (figurantes) às destacáveis atuações (vilões,por exemplo), podendo ser incluídos, também, os atores dos comerciais. Os critérios de avaliação do ator coadjuvante incluem Interpretação, Leitura, Desempenho e Figurino.

4. Atriz Coadjuvante:
A atriz coadjuvante é a que participa das apresentações das pequenas (figurantes) às destacáveis atuações (vilãs,por exemplo), podendo ser incluídas, também, as atrizes dos comerciais. Os critérios de avaliação da atriz coadjuvante incluem Interpretação, Leitura, Desempenho e Figurino.

5. Apresentador(a)/ Narrador(a):
O apresentador pode ser o narrador de histórias dramáticas (radionovelas/radioteatro) ou informativas (rádio publicidade, radiojornalismo), bem como o animador dos programas de auditório. Os critérios de avaliação incluem interpretação, leitura, figurino, desempenho, carisma e interatividade com o público.

6. Cenários
Os critérios de julgamento são beleza, originalidade e aproximação da realidade

7. Figurinos
Os critérios de julgamento são beleza, originalidade e aproximação da realidade

8. Roteiro
O critério de julgamento é a originalidade/criatividade

9. Sonoplastia
Os critérios de julgamento são originalidade/criatividade, sincronismo com a apresentação e riqueza de efeitos

10. Comerciais
O critério de julgamento é a originalidade/criatividade

Grupos de Trabalho

1 _Ary, Lorena, Thasis e Emanuelle _ Rádio Teatro
2_Rafael, Mariana, Alexandra e Juliana_Programa de Auditório
3_AlexandreEliane, Isabela e Conceição_Programas Especiais
4_Thereza, Tássia, Gabrielle e Gabriella_Radionovela

Vídeo_Trailer2

Vídeo_Trailer1

Dicas_Cinema

O contador de histórias é o nome do filme que conta a vida do homem que foi ex-garoto da febem e que hoje é mestre da pedagogia e um dos maiores e melhores contador de histórias do Brasil.
Desde os seis anos de idade ele foi criado na febem e logo nos treze anos ele conhece uma pedagoga francesa que mudou radicalmente sua vida. Filme baseado em fatos reais.

Ficha técnica do filme
Diretor: Luiz Villaça
Elenco: Maria de Medeiros, Marco Ribeiro, Paulo Henrique Mendes, Cleiton Santos, Malu Galli, Ju Colombo, Daniel Henrique da Silva.
Produção: Francisco Ramalho Jr., Denise Fraga
Roteiro: Maurício Arruda, José Roberto Torero, Mariana Veríssimo, Luiz Villaça
Fotografia: Lauro Escorel
Trilha Sonora: André Abujamra, Márcio Nigro
Duração: 100 min.
Ano: 2009
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Ramalho Filmes

Aula_18 de Agosto


Produção dos Spots

Tempo de duração: máximo 2 minutos

Aulas 13 e 14 de Agosto

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Rádio_Respiração


Observe a sua respiração. O que se mexe mais quando você respira: o peito ou a barriga? Se é a barriga, ótimo! Quer dizer que você está respirando fundo, levando ar novo a todos os minúsculos alvéolos que formam o tecido dos seus pulmões e retirando deles o gás carbônico que precisa ser eliminado.

Mas se é o peito que se mexe, você está respirando só com a parte de cima dos pulmões. A parte de baixo fica lá, estagnada, cheia de ar velho e de resíduos, prontinha para adoecer.
Além disso, é lógico que só entra a metade do oxigênio que deveria entrar. Isso obriga você a respirar em dobro para compensar.

E precisa de oxigênio? Ora, para misturar com carboidratos da comida, por exemplo, e fornecer combustível para as células. Carboidrato sozinho não funciona, oxigênio também não. Mas com uma grande diferença. A falta de 5% de oxigênio no corpo dá enjôo e tontura, a falta de l0% pode fazer você desmaiar e a falta de 30%, mata. O faquir fica 100 dias sem comer, sem respirar ele não fica.

RESPIRAR É AINDA MAIS IMPORTANTE QUE COMER.

Tanto é assim que respiramos sem querer. Tente parar para ver como é difícil – Viu?
Pois é. Tudo por causa daquela grande mágica da natureza que é o entra-e-sai. Inspira, entra; expira, sai; os dois movimentos têm a mesma importância. Quando não se deixa sair uma coisa, a outra não pode entrar.

Muitas das eliminações do corpo acontecem através da expiração, como por exemplo, as toxinas das gorduras superaquecidas dos alimentos que comemos.

Respira fundo, dizemos a nós mesmos quando queremos coragem. E como a respiração galopa ou fica presa quando vem o medo. Pela respiração, conhecemos o sono de alguém – lenta e profunda, a pessoa está calma; ofegante e sem ritmo, algo incomoda. O fazemos quando queremos passar despercebidos? Prendemos a respiração. Quando aguardamos uma resposta importante, também. E assim que a coisa se resolve, respiramos aliviados.

HÁ TRÊS ASPECTOS BÁSICOS NA RESPIRAÇÃO: RITMO,
PROFUNDIDADE E DURAÇÃO

A RESPIRAÇÃO LENTA, ACALMA. Deixa a pessoa pacífica e compreensiva, produz clareza de pensamento. Ajuda a desenvolver uma percepção mais ampla de todos os fenômenos, aprofunda o auto-conhecimento e a consciência universal. Diminui o ritmo das atividades biológicas e a temperatura tende a baixar.

A RESPIRAÇÃO RÁPIDA, EXCITA, produzindo um estado mental instável. A pessoa muda de emoções bruscamente e tem reações inesperadas de ataques e defesa. Torna-se mais subjetiva e egocêntrica, vê mais os detalhes que o todo, fica mesquinha.

A RESPIRAÇÃO PROFUNDA GERA HARMONIA entre todas as funções do corpo. Com isso, há mais satisfação, estabilidade emocional, confiança e capacidade de expressão. Facilita a meditação e o sentimento amoroso.


A RESPIRAÇÃO SUPERFICIAL GERA CARÊNCIA, já que não supre as necessidades orgânicas de oxigênio. Isso se reflete no estado emocional. A pessoa fica medrosa, volúvel, insegura, ruim de memória e de intuição. A angústia tem muito a ver com isso.

A RESPIRAÇÃO LOGA (profunda) DÁ PODER DE CONCENTRAÇÃO e sintoniza as pessoas com o ritmo do universo; traz paciência, calma, tolerância, desenvolve uma visão das coisas e a consciência do aqui e agora. A memória e a visão do futuro se tornam mais extensas e claras.

A RESPIRAÇÃO CURTA É DISPERSIVA. Traz impaciência, cria um ritmo irregular; as pessoas mudam muito de idéia, tendem à intolerância e ao mau humor. Custa a se adaptar aos ambientes, vive sempre em conflito e se apega mais aos detalhes que ao todo.

Sem muito esforço, é possível concluir que uma respiração longa, lenta e profunda pode criar dentro de cada um de nós um oásis particular de harmonia, paz e saúde. É utilizada em qualquer hora, situação e lugar, por qualquer pessoa.

A RESPIRAÇÃO É A SUA ARMA. COM ELA, VOCÊ DOMINA A SUA ENERGIA VITAL.

LOCUÇÃO

Exercícios Práticos para iniciar a locução

Relaxamento

- Circular a cabeça para a Direita e para a esquerda
- Circular a cabeça para os lados, para cima e para baixo
- Fazer caretas procurando utilizar todos os músculos do rosto
- Articular A/E/I/O/U, forçando o diafragma e anasalando as expressões.

Sibilação

Execute estas sílabas
Zi - Si - Fi - Chi - Vi - Gui - Qui - Z - S - F - C - V
Para articulação dos RR
Bar - Mur - Per - Vur - Der - Xar - Cor -Ter - Quer - Dru - Cro - Vri - Fra - Tre - Terê - Fará - Viri - Coro - Duru.

Exercício para relaxamento

De forma suave, com baixa intensidade.
ME - TRÚ - VÊ - JÊ - QUE - GUE - ZÊ - BRÊ

Limpeza das cordas vocais e Fono-Articulação
"O mameluco maluco e melancólico meditava e a megera megalocéfala macabra e maquiavélica mastigava mostarda na maloca, minguadas e míseras miavam na moagem mas mitigavam mais e mais as meninas".

Para leitura lenta

"E há nevoentos desencantos dos encantos dos pensamentos nos santos lentos dos recantos bentos, dos cantos dos conventos. Prantos de intentos, lentos tantos que encantam os atentos ventos."

Cuidados com a voz

Períodos curtos de rouquidão em adultos, geralmente, não são motivos de maiores preocupações. Costumam aparecer por causa de gripes que atingem a laringe onde estão localizadas as cordas vocais.

Dificuldades emocionais também podem estar por trás dos sintomas. A associação entre agressões físicas causadas pelo cigarro, alergias, infecções e o uso inadequado da voz é de fato o agente causador de boa parte dos problemas das cordas vocais.

A ansiedade aumenta a tensão muscular e modifica a postura. O paciente tende a não relaxar o corpo para a respiração diafragmática, a forçar a voz na garganta e até agitar sem motivo.
O tratamento destes casos conjuga exercícios de fono, técnicas de relaxamento e diminuição de ansiedade.

Em situações estressantes, as pessoas podem perder completamente a voz.

Lembretes para uma boa locução

1 - Exercite sua leitura e interpretação. Leia tudo o que lhe cair nas mãos, bula de remédio, receita culinária, livros, anúncios comerciais de revistas, etc. O leitor habitual não costuma cair em armadilhas de palavras ou termos usados com pouca freqüência.
2 - Nunca é demais ter conhecimentos mínimos de regras gramaticais e cultuar um vocabulário razoável. Um vocabulário extenso e versátil é de fato um pré-requisito para eficiência da comunicação.
3 - É bom evitar expressões complicadas, pois soará como pedantismo da sua parte e pode perturbar o fluxo da mensagem que se está transmitindo.
4 - O entusiasmo em demasia pode ridicularizar a locução.
5 - É sempre necessário manter-se bem informado sobre os acontecimentos importantes que ocorrem no mundo. Ter conhecimento prévio das notícias permite que se faça comentários pertinentes com lógica e conteúdo.
6 - Se não houver "script" (roteiro do programa), faça um esquema prévio, principalmente se o assunto envolver nomes, datas, locais, números e relações em geral.
7 - Evite as "abobrinhas", pois elas desvalorizam qualquer trabalho.
8 - O ideal é que o locutor participe da redação do texto que irá ler (interpretar), pois assim facilitará a interpretação na leitura durante a locução.
9 - Seja claro e acessível. Não enrole seu ouvinte com palavras que nem todos possam entender.

Improvisação

Há casos em que o locutor pode se deparar com situações em que tenha que fazer uso de improvisações, que se não forem realizadas com segurança, podem causar alguns embaraços.

A improvisação pode seguir dois caminhos distintos: aquela que é produzida, prevista com efeitos especiais e aí nem é considerada tanto uma improvisação na acepção do termo porque tem um roteiro que se aproxima da descontração e pode até incluir comentários musicais.

A verdadeira improvisação é espontânea, surge a partir de lapsos técnicos, jornalísticos ou na própria programação. É quando você se vê na contingência de falar para que a transmissão retorne ao seu curso e siga normalmente. É a oportunidade de se exercitar o raciocínio e falar a coisa certa em momentos críticos.

Lembretes ao entrar no ar

1 - Relaxe. Procure descontrair-se. Acredite no seu trabalho e capacidade de realizá-lo.
2 - Leia o texto antes, quantas vezes achar necessário, até se sentir seguro.
3 - Não confunda pressa com ritmo ou entusiasmo.
4 - Ler com calma dá a impressão de que você está falando de improviso e ajuda a alcançar uma identificação com os ouvintes. Procure explorar esta faceta.
5 - Lembre-se que as pontuações gramaticais correspondem às pontuações de expressão vocal. Por outro lado, a voz humana é cheia de matizes e expressa uma extensa gama de emoções impossíveis de serem registradas graficamente. A pontuação gramatical, por exemplo, é recente na história da língua.
6 - Procure adotar o ponto de interrogação também no princípio da frase ao elaborar o texto (como na língua espanhola). Isto facilitará a interpretação na hora da locução.
7 - Procure otimizar o ar respirado. Procure terminar as frases com a reserva deste ar.
8 - A expressão mais agradável será obtida com apuro auditivo e sensibilidade. Isto permitirá acertar a modulação da voz em consonância com o significado do texto.
9 - Preste bastante atenção com as pausas de Ponto (.), Ponto Final(.), Virgula (,), Dois Pontos (:) e Reticências (...). A observação dessas premissas vai também ajudar no controle da respiração, bem como nas tomadas de ar e expirações durante a leitura.
10 - A respiração deve ser suave e silenciosa. A respiração, assim como a postura, deve conduzi-lo a uma posição de harmonia adequada às exigências inerentes ao trabalho que se está realizando. Assim, como afirma Marília Telles, "...A comunicação no rádio se faz pela menor fração da linguagem que é o som, que é algo complexo. Costuma-se dizer que não se deve respirar pela boca, o que tem sua razão de ser, pelo fato do nariz ter elementos que filtram e regulam a temperatura do ar que respiramos, mas quando o locutor estiver em ação, provavelmente fará algumas tomadas de ar pela boca, para não truncar uma frase qualquer e assim prejudicar o sentido emocional do pensamento."
11 - Articule bem as palavras para se tornarem bem audíveis, principalmente no início e no fim das frases.
12 - Mantenha a mesma entonação do princípio ao fim.
13 - Capte a mensagem e transmita isso.
14 - Ao realizar a locução, não leia de forma automática. Ponha a sua locução em tom de conversa.
15 - No decorrer de sua locução, evite tossir, espirrar, pigarrear. Se tiver que fazê-lo, faça antes ou depois da transmissão. Nos estúdios instalados de maneira adequada, possuem um interruptor de linha de microfone instalado na mesa de locução, onde o locutor nesses casos interrompe temporariamente sua linha.
16 - Não batuque na mesa. Não vire as folhas de lauda atabalhoadamente. Os microfones de hoje são muito sensíveis e poderão registrar todos esses ruídos indesejáveis. Se por acaso isso ocorrer, procure agir naturalmente.
17 - Procure tratar as demais emissoras (inclusive as grandes) com dignidade diante dos seus ouvintes, mesmo sabendo que elas oferecem concorrência e resistência a nossa atuação.
18 - Fique sempre atento aos sinais do operador. Em muitas situações, o técnico de som precisará comunicar-se e o fará através de sinais que deverão ser padronizados entre os colegas.

DEVERES DO LOCUTOR

1 - Se você for iniciante, precisa aprender antes de tudo a ouvir. Se adotar esse comportamento desde o início, aprimorará o seu padrão profissional a cada desempenho. Ser um bom ouvinte significa prestar atenção no rádio e na TV, observando e analisando o conteúdo da programação na forma como é colocada a mensagem no veículo. Na maioria das vezes, ouvimos o rádio e a TV de maneira passiva e sem análise do que estamos escutando e vendo de fato. O bom locutor, radialista ou comunicador, observa os meios de comunicação com olhos e ouvidos críticos a todo momento. Por um lado, ele se protege das armadilhas subliminares da comunicação. Por outro, ele aprende a comunicar-se avaliando o trabalho dos "colegas".
2 - É preciso estar informado de tudo o que for possível. O apresentador, produtor ou radialista está com a responsabilidade da informação correta cada vez que pegar no microfone. Não podemos correr o risco de passar informações incorretas, duvidosas ou inconsistentes. O ouvinte normalmente acredita no seu discurso, mas poderá decepcionar-se com o programa ou a rádio, caso perceba "insegurança" na sua informação.
3 - Durante o trabalho, concentre-se. Evite distrair-se com a música que está tocando. Preste atenção no que está acontecendo no programa. Lembre-se que quem deve curtir é o ouvinte. O apresentador está trabalhando e deve encarar os acontecimentos do programa como tal. Devemos animar o programa, sem perder o controle e a atenção do que estamos fazendo.
4 - Procure aproveitar o tempo de exibição das músicas para preparar-se aos próximos blocos de locução ou operação.
5 - O bom apresentador deve identificar as reais importâncias em relação às atividades desenvolvidas por ele frente ao programa ou à emissora da qual faz parte.
6 - Identifique-se com o ouvinte e não o inverso. Procure dar ao ouvinte um clima de confiança e amizade. Fale a língua de seu ouvinte. Conquiste-o para sua audiência. Só assim, você poderá obter o prestígio necessário para passar a mensagem.

TIPOS DE LOCUÇÃO

NARRADOR - É aquele que está sentindo. Se emociona com o texto. Acima de tudo interpreta o papel, sendo ele quase um ator.
APRESENTADOR - É o que comanda as atrações do programa, faz o trabalho de "âncora". Dá informações diversas e necessárias ao andamento do programa.
ESPORTIVO - É geralmente vibrante, espontâneo e improvisador.
ENTREVISTADOR - É o que expõe, narra fatos, faz entrevistas e pesquisa acontecimentos através de perguntas que dirige com os personagens da matéria.
NOTICIARISTA - Lê as notícias cujos textos são preparados e revisados pela redação do programa ou da rádio. Usa a ênfase, a sobriedade e a seriedade.
APRESENTADOR PUBLICITÁRIO - É antes de tudo um ator. Interpreta, encena e dá a entonação necessária à peça publicitária.
LOCUÇÃO COM ACENTUAÇÃO - É a locução que consegue acompanhar o ritmo da música que tem de fundo. Geralmente é usada para anunciar músicas em programas desse estilo.
LOCUÇÃO COM ASSIMILAÇÃO - Usada em locuções esportivas, leilões, etc., numa fala mais rápida, acaba-se aproveitando o tom e o ritmo da locução para se entender a mensagem, mesmo que tenha perdido a compreensão de uma ou outra palavra (Vide locução de futebol em rádio).
LOCUÇÃO COM ELISÃO (supressão da vogal final) - É a correta postura da voz em relação às palavras. É a adequada combinação dos sons dentro das frases. É feita através da colocação justa da entonação das palavras chaves nas frases. Visa tornar a fala mais agradável, melodiosa, rítmica e fluente.
LOCUÇÃO A DOIS - A locução a dois é ideal. Fica muito mais atraente quando feita por duas vozes contrastantes (masculina e feminina).

Fonte – Rede Brasil de Comunicação Cidadã
Artigo de Marcelo Ferreira

domingo, 9 de agosto de 2009

Aulas 10 e 11 de Agosto


Estúdio_505


Continuação do Exercício de entrevistas


Edição das entrevistas gravadas na aula passada


Mostra de Sports

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A Voz no Rádio

Impostação Vocal

A voz determina a própria personalidade de quem fala. Quando estamos tristes, alegres, apressados, seguros, etc..., a primeira identificação deste comportamento é transmitida pela voz. Por que será que a voz reflete com tanta nitidez o que se passa no interior das pessoas? Desde o nosso aparecimento na terra até os dias atuais, adaptamos certas partes do nosso aparelho digestivo e certas partes do nosso aparelho respiratório para a fabricação da fala e construímos, assim, o nosso aparelho fonador. Nota-se, entretanto, que o aparelho fonador – embora exista para a fabricação da fala – é uma adaptação do nosso organismo, e qualquer problema de ordem física ou emocional será imediatamente revelado através da voz.
É exatamente ai que o locutor deve trabalhar uma correta impostação vocal. Ela deve ser efetivada para um maior envolvimento com o ouvinte. Na verdade chega a ser um aspecto subjetivo na locução. Em princípio, um ouvinte “comum” não desliga o rádio simplesmente porque “não gostou” de sua impostação. Uma má impostação não o envolve e ele, inconscientemente, acaba desligando o rádio ou mudando de estação.
Para trabalharmos uma correta impostação é preciso – antes de qualquer coisa – entendermos o correto conceito de impostação de voz para o rádio atual. A idéia de “mudar a voz”, ainda muito comum ao teatro (em função dos personagens), não é mais interessante para veículo rádio. Tempos atrás, só as “ grande vozes” trabalhavam no rádio. O que se faz hoje em relação à impostação é a correta colocação da voz ao microfone sem, necessariamente, “mudar a voz”. Mais importante que uma bela voz é comunicação.
Uma boa impostação vocal está intimamente ligada à pratica diária de locução e a uma certa doze de sensibilidade por parte do locutor. Pode-se, entretanto, valorizar certos aspectos da fala para aproximar-se de uma “impostação ideal”.

A velocidade da fala é fundamental para se efetivar uma boa impostação. Cada individuo tem um ritmo próprio, e isso tem de ser respeitado. Agora, se você está com as vogais bem colocadas, o risco da sua mensagem não ser entendida é bem menor. Cuidado para não ser nem muito lento nem muito rápido. Você pode ser lento o suficiente para ser entendido sem ser “para baixo”. Uma outra dica: tente pronunciar bem as vogais finais de cada palavra.

O pique

Felizmente quem está começando no rádio erra mais por excessos do que por desconhecimento técnico. Principiantes costumam confundir o que os radialistas chamam de pique por um “ritmo muito corrido”, às vezes se aproximando do grito. Tenha calma. Usando uma correta impostação vocal você poderá ser alegre, energético – sem exagerar no pique. O excesso de pique compromete não só sua locução como a comunicação, como um todo. Hoje, pode-se entender o termo “pique” como “rica inflexão vocal”.


Pontuação Gramatical X Pontuação Expressiva


Rádio é, antes de tudo, som. É onde se dá a valorização da oralidade. A pontuação gramatical existe no texto escrito. Mas quando falamos a pontuação que “aparece” é a expressiva (ver textos informativos da rádio). Os sinais do ponto (.), virgula (,), dois pontos (:), e ponto e virgula (;), entre outros, surgiram para tentar “traduzir” pontuações expressivas. Esta pontuação é usada, também, para a respiração do locutor. É uma pequena pausa que ajuda no entendimento do que está sendo dito. Procure definir, antecipadamente, onde será feita a pontuação expressiva. Para tanto leia sempre o texto antes de ir ao ar. É importante que o locutor saiba o que está lendo.

Trabalho de voz

Outra parte de extrema importância no rádio é o trabalho de voz. Ao contrário do que se possa imaginar, este exercício sistemático não consiste em “mudar” a voz do locutor. Tenta-se neutralizar excessos regionais, aproximando-se do que chamamos de “nacionalização da locução”. De uma forma meio involuntária, o rádio institucionalizou um modo de se falar ao microfone, neutralizando os sotaques de cada região. Genericamente, há pouca diferença entre, por exemplo, um locutor do Espírito Santo e um de Pernambuco, em se tratando de trabalho de voz.

Cuidado com as letras “D” e “T”.

Por exemplo: bom dia; a oficina de rádio acontecerá de 05 à 09 de maio; boa tarde;

Cuidado também para não trocar o som do “S” pelo som do “X”, algo muito comum no nordeste brasileiro.

Dicas_Respiração

Sistema Respiratório

Sua função é obter oxigênio e eliminar gás carbônico. Na inspiração, o músculo do diafragma se rebaixa e o ar carregado de oxigênio é sugado pela boca ou pelas narinas, passa pela faringe e atinge a membrana da epiglote. A epiglote abre-se e o ar segue pela laringe, traquéia e pelos brônquios até os pulmões, chegando aos alvéolos. O oxigênio atravessa as paredes e penetra na corrente sanguínea, enquanto o gás carbônico produzido pelo organismo penetra nos alvéolos.
Inicia-se o processo de expiração: o diafragma e os pulmões se contraem e o ar é expulso, eliminando o gás carbônico.

Narinas

Têm a função de conduzir, aquecer, umedecer e filtrar o ar. A entrada de ar também pode ser complementada pela boca. Do nariz ou da boca o ar passa pela garganta (faringe). A caixa craniana contém cavidades (seios da face) que estão cheias de ar.

Traquéia

Depois de passar pela garganta, o ar entra na traquéia, tubo subdividido em dois brônquios que levam o ar até o pulmão. Uma lâmina chamada epiglote fecha o orifício superior do tubo quando a pessoa come ou bebe e abre-se apenas para a passagem do ar.

Laringe

Órgão responsável pela voz. Localizada na parte superior da traquéia, a laringe constitui-se de duas membranas que se estiram quando o ar é expelido, formando o som.

Pulmões

Principais órgãos do sistema respiratório. São duas grandes massas esponjosas localizadas no tórax e protegidas pelas costelas. O ar chega aos pulmões através de bronquíolos (ramificações dos brônquios). Estes carregam de ar os alvéolos pulmonares (microscópicos "sacos de ar" de paredes finíssimas). Nos alvéolos, o ar inspirado irá oxigenar o sangue e receber deste o gás carbônico produzido por todas as células do organismo. Os pulmões possuem cerca de 300 milhões de alvéolos.

Diafragma

É o músculo responsável, junto com os músculos das costelas, pelo movimento constante dos pulmões, o que permite a entrada e a saída de ar. Está localizado na base dos pulmões, acima do abdômen. Quando o diafragma se expande (inspiração), o ar é sugado através das narinas e da boca. Quando ele se contrai, o ar é expulso (expiração), eliminando o gás carbônico no ar expirado.

Respiração colocada

Quando você respira profundamente não deve haver elevação no peito, mas sim na barriga, pois a respiração abdominal é a correta. Se você, ao respirar estiver usando toda a capacidade pulmonar, sem dúvida você estará com sua respiração "colocada", caso contrário estará usando metade de sua capacidade e com certeza terá dificuldades para terminar um texto longo e sem pausa.

Exercício 1

Deitado, coloque as mãos na altura do umbigo. Respire profundamente forçando a barriga com as mãos. Não pode haver movimento no peito. Inspire o ar pelo nariz e solte-o pela boca. Faça esse exercício todos os dias e pense nisso no dia-a-dia tentando automatizar sua respiração. Prenda a narina direita e inspire pela narina esquerda; prenda a narina esquerda e expire pela direita. Prenda a narina esquerda e inspire pela direita; prenda a narina direita e expire pela esquerda; inspirar e expirar pelas duas narinas rapidamente.


Exercício 2

Texto sem pontuação. DESAFIO! Você consegue ler sem errar?

Porque era o aniversário dele a e a mulher mandara fazer um bolo no qual fincou as velas com um quatro e um zero e encomendou doces e salgados e bebidas e convidou parentes e amigos que agora enchiam o apartamento e então apagaram a luz e as velas ficaram por um trêmulo e tenso segundo iluminando uma porção de rostos em muda expectativa quando ele soprou e uma chuva estridente de palmas caiu sobre seus ouvidos e então cantaram parabéns pra você e ele sorria sem saber pra que lado olhava ou o que fazia com as mãos e alguém gritou viva o Edgar ! e todos gritaram Viva ! e a vizinha começou a cantar Happy Birthday to you que duas ou três pessoas acompanharam e pararam porque era inglês e não sabiam direito como pronunciar e ficaram com vergonha e ela ficou sozinha cantando e ritmando com as próprias palmas e as dos outros que olhavam e sorriam sem graça e ele também olhava e sorria sem graça e sem saber se olhava para a vizinha ou para os outros que olhavam para ela e para ele e sorriam e ele sorria e suas mãos entravam e saíam dos bolsos e sua mulher ao lado era também apenas um rosto sorrindo e ele sentiu como estava longe dela naquele instante tão perdidamente longe que seu grito de solidão jamais chegaria até ela quando então escutou seu nome suavemente e era ela sorrindo dizendo fale alguma coisa querido e alguém atrás dele disse cadê o discurso e todos agora estavam em silêncio de novo olhando para ele e esperando que ele falasse alguma coisa e ele passou as mãos nos lábios sorrindo e olhando para o chão e pensando o que iria falar se não tinha nada para falar e então olhou de novo para a mulher e ele estava pedindo socorro e ela esperando que ele falasse pois era o seu aniversário e os convidados estavam ali e ele tinha soprado as velas e haviam cantado parabéns pra você e agora era hora dele falar qualquer coisa e não havia nada pra falar e sua mão esfregava os lábios e sua cabeça girava e ele achou que ia desmaiar ou sair correndo dali e todos olhando e sorrindo e esperando e nada para falar e então alguém deu-lhe uma pancadinha no ombro e alguém tossiu e outro pessoa tossiu e um menino estava conversando baixo com o outro e rindo e ele pensou em algumas palavras e quando abriu a boca para falar as palavras tinham sumindo e sua boca girava com aqueles rostos e a sala e o bolo e o chão e as palavras que não havia e alguém falou baixo você não está se sentindo bem e era sua mulher e ele sacudiu a cabeça sorrindo e alguém falou é a emoção e ele sorriu e outra pessoa falou outra coisa engraçada e todos começaram a rir e a falar e então ele falou que o perdoassem mas não se sentia inspirado e que lamentava mas já estavam todos conversando e rindo e começando a comer e beber e ninguém escutou direito o que ele falou e um amigo estava abraçando-o de novo dizendo pois é meu velho amigo pois é e falando qualquer coisa sobre os quarenta anos ao que ele respondeu falando também qualquer coisa sobre os quarenta anos e os dois deram uma gargalhada e nenhum tinha achado muita graça nisso e outro amigo que estava perto também riu sem saber de que os dois estavam rindo e falou qualquer coisa que não tinha nada a ver com que os dois falaram e os três riram juntos e nenhum sabia direito de que estavam rindo e pareciam muito amigos e felizes com a cerveja enchendo os copos e os salgadinhos enchendo as bocas e as risadas e as conversas e gritos das mulheres e meninos na copa enchendo o apartamento de barulho e movimento e enquanto um contava uma piada ele estava pensando no que aquilo tudo tinha a ver com seus quarenta anos e então riu também e falou que aquela era boa mesmo e o outro falou você já viu o fim e ele respondeu claro e os outros da roda olharam para ele com admiração e incredulidade porque não tinha percebido o fim e ele prestou atenção mas não tinha escutado o começo e quando a piada acabou ele não entendeu e estavam todos morrendo de rir e um perguntou se ele tinha gostado mas ele falou eu já estava manjando o fim e sorriu e achou que seria bom contar outra piada também mas ele não se lembrava de nenhuma e pensou com medo e quase desespero que iam contar outras piadas e ele teria de rir e não estava com nenhuma vontade de rir e havia mais de uma hora que a sua boca estava sorrindo sem parar e ele não agüentava mais e então pediu licença e atravessando a sala e a copa e o corredor sorrindo mais uma porção de vezes trancou-se no banheiro sozinho na quina da banheira olhando para a porta trancada e pensando que pelo menos durante alguns minutos não teria de sorrir ou de apertar a mão de alguém ele pela primeira vez naquela noite sentiu um pouco de felicidade.

Fonte: Escola de Rádio - Rio de Janeiro

Dicas e Postura



Dicas e Postura

Temos que observar uma postura correta quando estamos diante do público. Nossa postura é muito importante, pois através dela é que podemos nos comunicar melhor com as pessoas e passar toda nossa credibilidade que falamos tanto em nossas aulas. Numa apresentação em pé, procure deixar os pés afastados para que toda estrutura muscular possa estar também relaxada.

Se estiver sentindo tensão em alguma parte do corpo é sinal de que você não está relaxando por completo. Tente novamente e não esqueça de respirar corretamente sem pressa ou ansiedade.
É importante saber que as regiões da clavícula e do pescoço são os pontos que tencionam facilmente. Então, não deixe o pescoço nem a clavícula tencionar, pois comprometerá a respiração e a sonoridade. Acredite na comunicação não verbal.

Atenção nas mãos livres, use-as para se comunicar com o público e evite ficar com os braços parados ou com o tronco imóvel. Use sempre braços e pernas como ferramenta de expressão.
Para aqueles que falam sentados é preferível deixar a coluna alinhada para que o diafragma e o abdomem possam trabalhar tranqüilamente sem atrapalhar o andamento respiratório.
Qualquer dúvida procure um fonoaudiólogo e bons exercícios!

EXERCÍCIOS PARA POSTURA

1. Encostar-se na parede, esticar-se bem e imaginar que é um boneco de marionete e desfilar.

2. De pé, colocar os braços para cima, a cabeça entre os braços e massagear as mãos elevadas.

3. Colocar os braços para cima, esticar o máximo e em seguida soltar.

4. Colocar os braços para cima e andar levantando e abaixando os ombros, sem movimentar o tórax.

5. Levantar os ombros com as mãos entrelaçadas e se espichar para frente, para trás e para os lados.

6. Levantar os braços esticando na ponta dos pés.

7. Andar com um cabo de vassoura nas costas segurando pelos braços, bem para cima.

8. Andar sendo levantado como marionete por um fio no centro da cabeça.

Fonte: Escola DE RÁDIO – Rio de Janeiro

Aulas 06 e 07 de Agosto


Radiojornalismo 1 - Sala 507

Divisão de Grupos de Produção - Produção de 1 minuto

Produção de um texto sobre O Rádio - Experiências Pessoais

Exercício: Entrevista

Fase 1: Apuração

Aula 03 de Agosto

Livro Para o 1º GQ

Sobre entrevistas é uma obra que servirá de manual para jornalistas. Uma das principais dúvidas dos estudantes diz respeito à produção de entrevistas: - Como começar e como terminar? O mercado exige além de criatividade, um jogo de cintura para lidar com as técnicas. Apesar das constantes mudanças no âmbito da comunicação social, as entrevistas são uma forte vertente no trabalho jornalístico e associar teoria e prética neste caso é uma tarefa de mestre.Stela Guedes Caputo divide com o leitor, as experiências adquiridas na profissão e disserta sobre as diversas formas de se trabalhar a entrevista. Esta é uma obra de sucesso garantido não apenas entre amadores e profissionais da área, mas de todo integrante da sociedade, principalmente os curiosos!



Livro Para o 2º GQ

Sinopse: Entre 1989 e 1997, a jornalista Xinran entrevistou mulheres de diferentes idades e condições sociais, a fim de compreender a condição feminina na China moderna. Seu programa de rádio, Palavras na Brisa noturna, discutia questões sobre as quais poucos ousavam falar. São histórias como as de Hongxue, que descobriu o afeto ao ser acariciada não por mãos humanas, mas pelas patas de uma mosca; de Hua’er, violentada em nome da "reeducação" promovida pela Revolução Cultural; da catadora de lixo que impôs a si mesma um ostracismo voluntário para não envergonhar o filho, um político bem-sucedido; ou ainda a de uma menina que perdeu a razão em conseqüência de uma humilhação intensa. O olhar objetivo de Xinran dá aos temas um tratamento firme e delicado, trazendo à tona as esperanças e os desejos escondidos nessas difíceis vidas secretas.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Manual_17_Rádio É O Maior


O Rádio é o Maior


Em entrevista ao site Mídia Rádio, o diretor da Rádio Morena FM, de Itabuna, na Bahia, Marcel Leal, listou uma série de 14 razões para provar por que o Rádio é o melhor meio de Comunicação:

1. O Rádio está junto ao consumidor na hora da compra

Segundo pesquisa Marplan, o Rádio é o veículo que está junto a 93% dos consumidores na hora que antecede a compra. Ou seja, não importa o que ele viu na TV na noite anterior porque quem decide a compra é o Rádio, com o comercial que ele ouviu antes de ir para o comércio.

2. As pessoas passam mais tempo ouvindo o Rádio

Para convencer o consumidor, o comercial tem que ser ouvido várias vezes por dia e o Rádio é o veículo que ele mais ouve, em média 3 horas e 45 minutos por dia. Some a isso que as pessoas absorvem o que ouvem (palavras) com mais facilidade do que o que vêem (imagens), principalmente se a sua mensagem estiver em forma de jingle (anúncio publicitário cantado).

3. O Rádio é imbatível durante o horário comercial

O Rádio tem o triplo da audiência da televisão durante a manhã, e mais do que o dobro durante a tarde. Note que o rádio é imbatível justamente no horário em que as empresas e o comércio estão abertos, fazendo dele mídia obrigatória para quem quer efetuar uma venda. A TV só tem boa audiência à noite, quando o comércio está fechado, e o cliente, em casa.

4. O consumidor passa 17% mais tempo com o rádio do que com a TV
(e na hora certa)

Pesquisa do Ibope confirmaque as pessoas que fazem compras passam 17% mais tempo ouvindo o Rádio do que vendo a televisão, o que dá ao seu comercial 17% a mais de chance de ser absorvido, do que o comercial da TV. E no Rádio, o consumidor não precisa estar olhando para o aparelho, para ser atingido pela propaganda - ele pode estar na cozinha "fazendo uma boquinha", como é costume dos televisivos e mesmo assim, sua mensagem vai atingi-lo.

5. O Rádio atinge os consumidores dos principais ramos de atividade com
mais eficiência

Segundo pesquisa do Ibope, o Rádio atinge a quase totalidade dos consumidores dos principais ramos de atividade, em 15 dias. Observe abaixo o alcance do Rádio e o perfil de consumidor encontrado pelo Ibope em cada ramo:

93% dos consumidores de refrigerante tipo cola, atingidos em 15 dias
91% dos consumidores de outro refrigerante (idade de 15 a 24 anos)
91% de cerveja (homens entre 25 e 45 anos)
88% de vinho (faixa entre 35 e 45 anos)
97% de móveis (predomínio de mulheres entre 25 e 39 anos)
90% viagens nacionais (idade entre 20 e 40 anos)
94% lanchonete (público de 15 a 39 anos)
94% restaurante (entre 25 e 45 anos)
93% autopeças (homens entre 25 e 39 anos)
99% motoristas, que passam mais de 10 horas/dia ao volante

6. O Rádio chega onde a TV não vai

O Rádio é o único veículo que atinge o consumidor em qualquer lugar: começando o dia com o rádio-relógio, sendo companhia no café da manhã, no ônibus e no carro, a caminho do trabalho, no restaurante ou na lanchonete, na praia, na fazenda, no cooper e na bicicleta com o walkman (possuído por 51% da população), ao lado, enquanto navega na internet. Enfim, o Rádio é o único veículo que tem um público exclusivo, enorme e pronto para receber a sua mensagem.

7. O Rádio está em 99% das casas, contra 75% da TV

Além dessa vantagem nas casas, o Rádio está em 83% dos carros contra 1% da TV, e mais da metade da população acorda com o rádio-relógio.



8. O Rádio atinge o consumidor que tem antena parabólica

Quem tem antena parabólica assiste seu canal preferido direto da Rede sem ver os comerciais da emissora local. Some a isso a concorrência das vídeo-locadoras e o "efeito-zapping", que comprova: as pessoas mudam de canal durante os comerciais, por causa da facilidade do controle remoto. Em compensação, esse público pode ser atingico através do rádio FM, ouvido por 99% dos donos de parabólicas. Você ainda ganha o bônus de atingir o consumidor de vídeo no carro, na ida e na volta da locadora.

9. O horário nobre do rádio dura 13 horas, e o da TV, só três

O Rádio é imbatível das 6 da manhã às 19h. Já a TV alcança o pico entre as 19h e as 22h. São quatro vezes mais eficiência a favor do Rádio, uma das razões do grande crescimento do veículo nos últimos anos. E com um custo 15 vezes menor.

10. Só o Rádio acompanha o consumidor no Verão

No Verão, as pessoas tendem a sair mais de casa durante a noite, o que esvazia o horário nobre da TV e aumenta bastante a audiência do rádio nesse horário. Só ele pode ir com o consumidor para os bares, as praças, a beira da praia... É um veículo especializado em acompanhar o consumidor onde quer que ele vá, marcando presença nos melhores momentos da vida do seu cliente.

11. O Rádio é o veículo de maior credibilidade

Todos os anos são realizadas pesquisas para medir a credibilidade dos vários setores da sociedade junto ao público e todos os anos o Rádio brilha. Ele é o segundo em credibilidade, logo atrás da Igreja Católica, sete posições acima dos jornais e 17 posições acima da televisão. Ou seja: as pessoas acreditam muito mais no que é veiculado no Rádio do que nos telejornais e isso se reflete também na credibilidade de sua propaganda, aceita mais facilmente.
12. Uma produção de alto nível no Rádio custa 95% menos

Você pode usar 10 helicópteros, 20 carros de Fórmula 1, uma fábrica inteira e milhares de pessoas num comercial de Rádio gastando quase nada e em prazo recorde. Isso porque o Rádio usa a imaginação do consumidor, em vez de usar o bolso. Tente fazer a mesma cena na TV e ela se transforma numa superprodução de alguns milhares de dólares e meses de filmagem. Além disso, quando você mostra uma "bela mulher" na TV, ela pode ou não agradar o consumidor. Mas se você apenas diz a ele, no Rádio, que ali está uma "bela mulher", ele imagina a mulher dos seus sonhos.

13. Seu comercial de Rádio pode mudar em menos de uma hora. Na TV...

Um bom comercial de Rádio pode ser produzido e estar no ar em menos de uma hora, enquanto na TV requer mais de um dia e a boa vontade da emissora. Não é à toa que vemos tantos comerciais "de Natal" sendo veiculados na TV após 25 de dezembro, coisa que não acontece no Rádio porque nele, o comercial já mudou na madrugada do dia 26.

14. Anunciar em Rádio custa 15 vezes menos do que na TV.

Fonte: site Mídia Rádio

Rádio No Brasil 4_Áudio BBC

Rádio No Brasil 3_Áudio BBC

Rádio No Brasil 2_Áudio BBC

Rádio No Brasil 1_Áudio BBC

Manual_16_Web-Rádios


Web-radios


As web-radios são transmitidas, em geral, por linha telefônica. A informação é convertida para o código binário (o código que é à base dos algarismos "0" e "1") quando chega aos micros, assim como todos os outros arquivos de internet. Assim, o internauta pode ter acesso às web-radios.

Atualmente, são mais de 4 mil emissoras virtuais em funcionamento pelo Mundo. Mas estão catalogadas mais de 10 mil estações, das quais nem todas transmitem ao vivo. O acesso a esse universo de emissoras pode ser feito através dos sites www.radios.com.br ou então das homepages de língua inglesa www.live-radio.net e www.comfm.com

O diretor de Marketing da produtora radiofônica Rádio 2, Beto Junqueira, em entrevista ao site Mídia Rádio, listou uma série de pontos importantes para uma emissora de rádio ter a sua versão na web:

1. O website da emissora é acessível a pessoas que não moram na cidade onde está sediada a estação

2. A programação pode ser enviada para qualquer parte do mundo sem precisar instalar retransmissoras, o que diminui, e muito, o custo operacional

3. A programação pode ser monitorada de qualquer parte do mundo, ou ainda, mesmo de casa

4. Aumenta a base de mercado: pessoas trabalham e podem ouvir a web-radio sem precisar sair de suas obrigações

5. O website de Rádio é um elemento a mais para ser oferecido em anúncios publicitários com a venda de banners, patrocínios, etc., sem interferir na veiculação regular

6. Maior número de oportunidades promocionais
7. Relacionamento mais interativo com o público

8. Possibilidade de pesquisar o perfil da audiência

9. Possibilidade de construir um valioso banco de dados sobre a audiência

10. Mais audiência

11. Imagem de avanço tecnológico

12. Fonte de informações adicionais e divulgação de toda a programação

13. Facilidade de operação

14. A web está ficando cada vez mais acessível e menos cara




Fonte: site Mídia Rádio
Folha de São Paulo - Caderno Ilustrada - 17.01.2001

Manual_15_Internet


A Internet é a FM do Novo Milênio


Enquanto as emissoras brasileiras se empenham em combater as rádios piratas, nos Estados Unidos a discussão é outra: a transmissão pela Internet. As emissoras virtuais ainda não ameaçam as rádios convencionais. Para se ter uma idéia, a líder de audiência nas rádios convencionais é a emissora inglesa Virgin, que tem a média de 500 ouvintes simultâneos. Uma rádio de porte em cidades como São Paulo ou Londres tem a média de 100 mil ouvintes simultâneos.

Entretanto, o cenário deve mudar. Isso, por causa do impulso pelo acesso grátis. O presidente da BRS Media, George Bundy, afirmou à agência de notícias Associated Press que "Hoje em dia, a transmissão pela internet é como se fosse a FM nos anos 60". O website da BRS (www.brsmedia.com) agrupa links para mais de 3.000 emissoras on line.

Bundy ainda afirmou na entrevista o seguinte: "A rádio via internet é a FM do novo milênio". Isso porque nos anos 60, a FM era uma ameaça às AMs e 20 anos depois, as emissoras de Freqüência Modulada já eram mais poderosas do que as estações de Amplitude Modulada. Em 2000, estreou no Brasil a primeira rádio on line, a Radio UOL, com programação musical de MPB.

Fonte: site Mídia Rádio
Folha de São Paulo - Caderno Ilustrada - 21.01.00

Manual_14_Falando Para O Mundo


Pernambuco volta a falar para o Mundo


O Rádio entrou na internet na segunda metade dos anos 90, desde que os primeiros sistemas de transmissão on line começaram a sair dos laboratórios. O software mais utilizado para transmitir informações em tempo real é o RealAudio, da RealNetworks (www.realnetworks.com cujo receptor pode ser obtido grátis). Outros programas usados são o RealPlayer G2, MediaPlayer, Winamp, StreamWorks e AudioActive.

Enquanto isso, a Rádio Jornal do Commercio, uma das atuais líderes de audiência das AMs pernambucanas, sempre se vangloriava de um feito histórico. Em tempos remotos, através do alcance das antenas, a emissora chegava a irradiar para várias partes do Planeta, vindo daí o slogan: "Pernambuco falando para o Mundo".

A estação conseguiu a façanha de voltar a falar para o mundo e não foi através das antenas, e sim da internet. A proeza da Rádio Jornal também foi a de ser a primeira Rádio latino-americana a irradiar informações em tempo real através da web.

Isso foi uma obra do pessoal do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco. Eles fizeram quase que de brincadeira: sintonizavam a emissora em um antigo receptor Marantz e depois passava o áudio por dois computadores; um que gerava o sinal digital a partir dos sinais analógicos do rádio e o outro mandava os canais digitais para a internet. E assim teve gente que ouviu o jogo do Santa Cruz até mesmo em Boston, nos Estados Unidos.

Fonte: site Mídia Rádio

Manual_13_Rádio Digital

O Rádio e a Era Digital

O futuro do Rádio é agora. Com o advento do DAB (Digital Audio Broadcasting), um sistema de transmissão radiofônica já implantado na Europa e nos Estados Unidos, vamos reproduzir uma declaração do Senhor Reed Hundt, presidente da Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos: "Na idade tecnocrônica, o impossível é apenas aquilo que ainda não foi realizado".

Com a chegada do DAB, os internautas já têm mini-estações de rádio em casa e ainda, os empresários do setor vêem uma "luz no fim do túnel", com o retorno do prestígio das AMs. As principais emissoras de Rádio do País já estão se municiando desse equipamento para levarem ao público o que há de mais moderno nesse mercado.

Hoje, a internet possibilita apenas transmitir e ouvir rádio de um computador para apenas outro computador.Mas futuramente, isso deve ser mudado, porque protocolos do tipo multicast , que podem permitir o envio de um mesmo fluxo de áudio (e vídeo) para milhares de pessoas, em vez de um canal para cada ouvinte, como acontece hoje.

Outros canais de informação, como os telefones celulares com tecnologias de ponta, também devem mudar os parâmetros. Através deles, podemos ter programação de áudio. Também está prevista a criação do áudio por assinatura, em que o ouvinte paga pela programação e não precisa ouvir anúncios.

O interessante de tudo é que tanto Alexander Graham Bell (o inventor do telefone) quanto Guglielmo Marconi (o inventor oficial do Rádio) imaginavam tudo isso há mais de um século. Seus feitos serviriam, ao mesmo tempo, para informar, divertir e servir de instrumento de comunicação interpessoal.

Fonte: Artigo de Reynaldo C. Tavares (O Papel do Rádio na Era Digital)
site Mídia Rádio